A insatisfação com algum aspecto da aparência é o primeiro passo para que a cirurgia plástica se torne uma opção, mas nem sempre é preciso partir direto para o bisturi. Em algumas situações, como para disfarçar o envelhecimento facial, existem procedimentos chamados não invasivos, caso da toxina botulínica, preenchimentos temporários, laser e peeling.

Os riscos de complicações durante e após uma cirurgia plástica existem, porém quando realizado em um lugar seguro, como clínica ou hospital, e por uma equipe especializada, os riscos são menores.
Problemas como hematoma e manchas roxas, acúmulo de líquido, abertura dos pontos, infecção, deformidades das cicatrizes, diminuição da sensibilidade e riscos com a anestesia geral, são alguns dos riscos do procedimento cirúrgico

O médico cirurgião plástico deverá fazer uma avaliação do estado de saúde do paciente, que por sua vez terá que informar todas as doenças que tem ou teve, bem como, todas as cirurgias que já fez e se tem alergia a algum medicamento. Além disso, informações sobre quais remédios faz uso, se é fumante ou é usuário de outras substâncias químicas, também são importantes relatar.
Essas informações auxiliam o médico na definição dos exames pré-operatórios e na própria cirurgia. Basicamente, são requisitados exames de sangue (hemograma e coagulograma), avaliação cardiológica (feita por um cardiologista) e consulta com anestesista. Dependendo da cirurgia e da idade do paciente, outros exames podem ser solicitados.

Para que o pós-operatório seja um sucesso é fundamental que a paciente tenha paciência. Cada etapa do processo é importante e contribui para uma recuperação mais tranquila com os melhores resultados.
Para cada tipo de cirurgia plástica, o médico irá dar as devidas orientações que devem ser seguidas à risca, como cuidados com os pontos para que não se abram, com a posição para dormir e a restrição de esforço físico.
O retorno às atividades do cotidiano deve ser gradativo e geralmente ocorre após três ou quatro semanas, dependendo do organismo de cada pessoa.

Depois da cirurgia, muitas pacientes acreditam que não há mais supervisão médica. No entanto, o profissional ainda acompanhará toda a recuperação, podendo indicar medicamentos para possíveis dores, bem como observar a cicatrização e se atentar a qualquer reação diferente do normal.
Portanto, é imprescindível que o paciente compareça a todas as consultas e avaliações agendadas após a cirurgia para que o médico acompanhe a evolução e tire todas as dúvidas que possa ter.

Sim, é possível fazer cirurgia plástica pelo SUS. Basicamente, o SUS realiza cirurgias plásticas reparadoras, aquelas que corrige uma má formação congênita, tumores de pele, sequelas de queimaduras, traumas de pequeno e médio porte, entre outros.

Porém, nem todas as pessoas têm direito a esse tipo de procedimento, é preciso se encaixar em alguns requisitos.